Dieta Para Diabéticos

Dieta Para Diabéticos

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Consumir alimentos ricos em fibras

Still life of variety of Healthy Foods

As únicas vantagens das fibras não são o auxílio ao funcionamento do intestino e a sensação de saciedade. Na dieta para diabéticos o benefício que ela traz é de diminuir os níveis de açúcar no sangue. Tanto que a Associação Americana de Diabetes recomenda que pessoas que têm risco de desenvolver diabetes do tipo 2 ingiram 14 g de fibras a cada 1 mil calorias que consomem.

Vegetais, frutas, nozes, feijões, ervilhas, lentilhas, farinha de trigo integral e farelo de trigo são alguns dos alimentos que servem como boas fontes de fibras.

Atenção aos carboidratos

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Tanto os carboidratos simples quanto os complexos são transformados em açúcar no sangue durante o processo de digestão. Por isso, é necessário que os portadores de diabetes tenham uma atenção especial quanto ao tipo de carboidrato que comem em suas refeições.

O ideal é buscar fontes de carboidratos complexos, que são digeridos de modo devagar pelo organismo. Isso significa que ele libera doses de glicose aos poucos, o que evita os picos nas taxas de açúcar no sangue.

Arroz integral, pão integral, cereais integrais, lentilha, grão-de-bico, cenoura, batata-doce e amendoim são algumas das fontes de carboidrato complexos.

Os carboidratos simples e doces não estão proibidos mas devem ser ingeridos bem de vez em quando. E quando a pessoa decidir comer um docinho, deve diminuir o consumo de carboidratos provenientes de outras fontes de alimentos.

Aprenda a contar os carboidratos das refeições

Além de preferir as fontes saudáveis do nutriente, também é necessário fazer uma contagem de carboidratos na dieta para diabéticos, visto que eles exercem grande impacto quanto à taxa de glicose no sangue.

De modo resumido, para fazer a contagem é necessário sempre verificar o teor de carboidratos dos alimentos em seus rótulos e definir qual a quantidade da substância que deve ser ingerida a cada refeição, algo que deve ser determinado pelo médico, levando em consideração à necessidade calórica e o controle glicêmico de cada paciente.

Consumir comidas boas para o coração

A diabetes aumenta o risco de doença no coração e acidente vascular cerebral (AVC) porque acelera o desenvolvimento de artérias entupidas e endurecidas. Por esse motivo, é importante que quem possui diabetes também tome cuidado para que sua alimentação cause efeitos positivos na saúde do coração.

Nessa lista entre peixes como halibute, atum, salmão, sardinha, e bacalhau e abacate, nozes, amêndoas, nozes-pecã, amêndoas, óleo de oliva e óleo de amendoim.

Por outro lado, para cuidar da saúde do coração também é importante e evitar o AVC é necessário controlar a ingestão de gorduras saturadas, certificando-se que somente 7% das calorias diárias venham desse tipo de gordura, e reduzindo bastante a ingestão de gorduras trans.

O consumo de sódio também deve ser moderado, sem ultrapassar a barreira das 2,3 mil mg por dia, e controlar a ingestão de colesterol que não deve ser mais de 300 mg diariamente.

Atenção ao índice glicêmico dos alimentos

Alimentos com baixo índice glicêmico, como cereais integrais, batata-doce e massas integrais, por exemplo, não aumentam muito as taxas de glicose no sangue, ao contrário daqueles que possuem um alto índice glicêmico, como pão branco e arroz branco.

Portanto, os primeiros devem aparecer mais que os segundos na dieta para diabéticos. No entanto, fica a ressalva que alguns alimentos ricos em gorduras podem ter um índice glicêmico baixo. Portanto, além de olhar esse índice é preciso verificar o teor de gordura da comida em questão e optar por opções mais saudáveis no aspecto geral.

Não pular refeições

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Quem sofre com a diabetes não deve pular as refeições, principalmente se estiver fazendo uso da insulina. Isso afeta o equilíbrio entre o consumo de alimentos e a ingestão de insulina e pode levar ao baixo nível de açúcar do sangue, além de estimular o ganho de peso.

Geralmente os pacientes são orientados a fazer três refeições por dia, com lanchinhos entre cada uma delas. O horário da alimentação é importante para controlar a aplicação de insulina, pois há casos em que o médico recomenda que ela seja aplicada antes de todas as refeições, além do período noturno.

Assim, o paciente deve obedecer a duração entre as refeições e lanchinhos determinadas pelo médico.

Preparar a comida em casa

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Depois de sentar com o médico e o nutricionista, o diabético saberá exatamente como deve ser a sua alimentação para controlar a doença, tendo em vista as suas necessidades específicas. Com o tempo, ele certamente se acostumará e tornará a dieta um hábito.

Entretanto, segui-la quando for comer fora de casa é um verdadeiro desafio. Por isso, uma dica é evitar fazer as refeições em restaurantes e lanchonetes o máximo que puder e preparar a alimentação em casa, levando potes e marmitinhas para os trabalhos e outros compromissos.

Além de ser complicado resistir a tentação de comer o que não deve na rua, nem sempre dá para saber a composição dos alimentos preparados nos restaurantes e lanchonetes. Já, se a refeição for feita em casa é perfeitamente possível controlar as porções, ingredientes e nutrientes dos pratos.

É claro que de vez em quando não vai dar para evitar sair para comer. Nesses casos, o jeito é optar pelo prato mais saudável do corpo, como saladas de vegetais que passem longe dos temperos gordurosos, ou sanduíches integrais.

Converse com o nutricionista sobre o sistema de trocas

Se você ainda não conhece o método, converse com o seu nutricionista sobre a possibilidade de usá-lo. Funciona assim: ele mostra a equivalência de porções de diferentes alimentos que trazem os mesmos carboidratos, proteínas, gorduras e calorias. Por exemplo, 1/3 de xícara de macarrão cozido é correspondente a uma maçã.

Isso facilita para que a ingestão de nutrientes não saia do controle e que a dieta possa ser mais diversificada e agradável.

Adicionar uma fruta ou um vegetal novo por semana à dieta

Descobriu que tem diabetes mas nunca foi muito fã de comer frutas e vegetais? Tente integrar esses alimentos aos poucos à sua refeição, adicionando um item que você nunca comeu na vida por semana. Porém, antes de iniciar a tática, converse com o médico sobre quais são os mais indicados para não elevar a taxa de açúcar e teste como eles afetam o nível de glicose após comê-los.

Para quem tem problemas renais: atenção redobrada

A diabetes pode trazer complicações como doenças e insuficiência renais. Quando isso acontece, a dieta passa a ter outras especificações como restrição no consumo de proteínas, potássio, fósforo e sal no início do tratamento.

Já a ingestão de gorduras e carboidratos pode precisar ser aumentada para manter o peso e a massa muscular. Porém, como se trata de algo especial, o paciente deve ter o acompanhamento do médico e nutricionista e seguir certinho as recomendações feitas por eles em relação à alimentação.

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